terça-feira, 31 de maio de 2011

Perdão, eu não sabia o que era Bullying.

Me desculpem. É que eu pensava que Bullying era aquela coisa de fazer o Cafellying. ... Tá... Ok... Tudo bem... Piadinha muito fraca. Mas foi a única forma que me veio a mente pra começar esse texto de desculpas de uma forma mais suave. Eu juro. É verdade. Eu não sabia o que era Bullying. Na verdade, o termo ainda não existia, e confesso que se existisse como lei, assim como acontece hoje, eu provavelmente estaria escrevendo esse texto de dentro de uma penitenciária qualquer. Mas eu reafirmo, eu não sabia. Não fiz por mal.  Por isso gostaria de pedir desculpas a todos aqueles que causei danos irreparáveis na infância e adolescência. Primeiramente queria me desculpar por cada apelido. Gonorreia, subaquentinho, atorado, batoré, rabiola, costelinha, Joel Santana, Sonia no Picadeiro, gógó, perereca, pocasombra, pelasaco, mupetsbaby ... e tantos outros apelidos que inventei ou ajudei a propagar. Queria me desculpar com o Pedro Ivo por sempre esconder a muleta dele antes do sinal do recreio. Ao Leonardo por ter quebrado o seu dedo mindinho, por ter destruido sua agenda supersônica e por aquela vez ter jogado seu estojo no vaso sanitário. (E por ter dado descarga também.) Queria me desculpar pela campanha de doativos que fiz para família do Pedro Tiago no ensino médio, por ter abaixado todas as vezes que o Arão girava seu belo nariz pro meu lado, por ter esfolado o João Ricardo naquele campeonato de golzinho, por ter feito o Pedro Fidellys fazer aquele strip-tease na calçada da minha avó, pelo estica no poste e por ter feito ele e a Nayara dançar uma tarde inteira naquele torneio de coreografias do É o Tchan. Queria pedir desculpas ao meu irmão por rasgar os fundos das sacolas quando íamos pegar as compras no carro e por aquela vez que enterrei seu travesseiro no pé de acerola, por ter juntamente com meu grupo de amigos, descriminado tantos coleguinhas durante a faculdade, por esconder o Hidrocin do Bruno quando ele tinha crise asmática, por provocar o Yuri só porque sabia que ele vomitava quando chorava, por ter jogado a blusa oficial do Flamengo do Rodrigo no meio do rebanho de Nelores, por ter dado um cd falsificado dos Beatles pro meu professor de redação em um amigo secreto de R$50,00 reais, por não ter ido a aula nesse dia e pedido pro Pedro Henrique entregar o presente pra mim, por arremessar a ursinha de estimação da Fernanda dentro do galinheiro, por ter colado o pote de liquid paper no ventilador de teto da sala de aula e principalmente por ter deixado o Jivago levar a culpa. Queria que me perdoassem ainda por ter inventado uma Rifa e vender pro pessoal da faculdade só para eu ir pro Caldas Fest, por ter colocado pó de mico no sabão aquela vez que os primos mais velhos combinaram de escorregar na área da vóvó, por ter alterado a fala do Bruno Escovinha antes da apresentação de Português, por inventar aquele ofício de suspensão e fazer o Daniel ficar 3 dias sem ir na aula, por  ficar chamando a Mailys pra brincar de pique esconde mesmo sabendo que ela era cadeirante, por ter quebrado o pote de porcelana da tia Sônia e deixar o Lucas pagar o pato, por todos os trotes sem graça, por atormentar as aulas dos meus queridos professores, pelas cartinhas anônimas, por inventar novas regras no meio de qualquer tipo de jogo, por resetar o super nintendo quando tomava gol, por ter gerado tantas guerras dentro da van escolar, por rir da sua cara naquele tombo que vc quebrou a clavícula, por tudo isso, e por tantas outras coisas que minha mente ainda ingênua não reconhecia como graves. Espero que consigam superar de todo e qualquer trauma por mim causados, que sejam felizes e não alimentem nenhum sentimento de vingança, afinal, como disse, eu não sabia o que era bullying.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Quando você percebe que tem ouvido sertanejo demais ...

Em tempos de pecuária, o cara sabe que tem exagerado um pouco no sertanejo, quando decide escrever uma cartinha de amor, e o que sai é mais ou menos assim...


" Oi amor. Tenho tentado escrever uma carta diferente, pra falar de sentimento e paixão. Já nem sei quantas vezes eu perdi o sono com essa saudade de você. Na verdade, eu preciso te dizer que eu te quero, que preciso e que te espero. Você machucou demais esse meu coração, feriu por dentro, deixou saudades e o veneno da paixão. Confesso que não acreditei quando falou e pensei que fosse da boca pra fora. Olha amor, a saudade doi demais, roubou toda a minha paz, tá difícil te esquecer. Meu coração ta disparado, e eu conto as horas pra você voltar pra mim. Eu tenho te lembrado tanto, você nem imagina. Estou mesmo confuso. Não sei se o melhor é deixar o tempo e ver no que vai dar, ou fazer um leilão desse meu coração. Só sei que esse romance ainda vive em mim, e eu estou num beco sem saída. Você sabe que a carne é fraca e o coração é vagabundo, e por isso algumas vezes eu procurei em outros corpos sentir seu calor, mas foram tentativas em vão. É você que eu quero. Sei que ainda pensa em nós pois quem esqueceu não chora e nem rola pela cama. Por isso resolvi deixar meu orgulho de lado. Não tenho vergonha de assumir que estou apaixonado e não to nem ligando pro que vão dizer. Eu ainda quero ser seu homem se você quiser. Se eu pedir cê volta ? Aguardo sua resposta. "

Receita Médica:
2 horas de Rock e Música Eletrônica ao dia por 1 mês.
3 meses sem frequentar a Santa Fé e a Búfalos.

Boa Sorte