sábado, 6 de agosto de 2011

Não existe clássico no futebol goiano.

Não existe clássico no futebol goiano. Aliás, chego a pensar o quanto há de verdade no próprio futebol goiano. Um jogo onde um time tem mais que o dobro de vitórias sobre o dito “rival”, não é clássico. Um jogo que não consegue colocar 15 mil pessoas no estádio não é clássico. Um time que não consegue vencer o seu grande rival não é time. Um time que precisa cobrar 2 reais no ingresso pra não ser abandonado pela própria “torcida” não é time. Um jogo onde a própria imprensa atrapalha o “espetáculo” transmitindo ao vivo até mesmo para cidade da partida não pode ser sério. Dois times que em mais de 65 anos não conseguiram sequer um título no cenário nacional não podem ser respeitados. Dirigentes que pensam pequeno e que se contentam em serem coadjuvantes não podem seguir gerindo futebol. Torcidas que se limitam a cantar músicas copiadas de outras torcidas e somente quando o seu time está bem na partida não são torcidas. A mídia goiana tenta manter viva essa mística em torno do clássico goiano, mas a verdade é que somos insignificantes no parâmetro nacional. Seja você torcedor do Goiás, que se contenta em ser maior do que o seu rival nanico, ou seja você vilanovense, que se acha especial por ter uma torcida mais apaixonada do que a outra que em sua maioria nem apaixonada é, a verdade é que nosso futebol é medíocre e que tende a ser assim por muito tempo. E depois ainda vem você com aquela babaquice de querer que os goianos torçam somente pelos clubes do estado. Torcer pro Coiote contra o Papaléguas até quando ?

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